domingo, 1 de junho de 2008

Recordações do travesseiro

Nunca apareceste em meus cursos, trabalhos, vivências, meditações ou retiros. Somente em sonho. E o desconhecimento de teu riso, tua face e teus carinhos torna o devaneio mais forte durante o dia. Aparecerá novamente? Em vigília? Significa que cruzará meu caminho ou nova possibilidade virá e foste apenas uma criação de fértil imaginação? Devo procurar o significado disso ou confiar no invisível?
Visita familiar com outro rosto e sexo. O afilhado virou afilhada e trouxe saudade. A aparência muda para acender um alerta vermelho do quão pouco nos dedicamos aos familiares e amigos? Pouco importam as aparências, o significativo é o conteúdo? Ironicamente são os rostos e toques que ficam, não o enredo do devaneio noturno.
Semana meio vidente: antigo amigo colorido volta à baila enquanto durmo, vamos parar num parque familiar, mas num bairro nunca antes visitado, dias depois ele me adiciona no MSN, após meses ou semanas sem contato. O estranhamento é lembrar, pois o comum é apagar essas "viagens ao inconsciente"... O que Jung diria disso? E o analista? O coração tem algum palpite?

Um comentário:

Tatit disse...

vixi que eu não entendi lhunfas.