segunda-feira, 9 de junho de 2008

Para os que andam na contramão...

...pode ser perigoso sozinho,mas no grupo Mística e Revolução, que começou com o teólogo Leonardo Boff, ganhamos força. É como voltar para uma casa nova, mas inacreditavelmente familiar. A cara das amigas que "não se sentem desse mundo" e "não se prestam a nada que a sociedade espera delas". Eles acreditam que temos sim que acreditar na possível mudança no mundo, mas que a revolução pessoal também é necessária - daí a defesa da meditação, nem sempre praticada por todos os integrantes desse movimento. Parece meio retrô, romântico e idealista sonhar com o fim da exploração do homem pelo homem e a reforma agrária e não, não temos a mais vaga idéia de como transformar o sistema capitalista opressor, careta e explorador. Mas podemos começar nos relacionamentos que estão mais ao nosso alcance, não tratando como propriedade filhos, namorados, amigos - só aqui já se tem trabalho par auma vida inteira! Mas como diria a Soninha, nem por isso podemos deixar de tentar, só por ser difícil. É consolador aprender no curso de marxismo da Ação Educativa, que se o homem se auto constitui, também constituiu essa sociedade, pode constituir outra, onde desejar acumular capital não terá espaço, assim como entre os índios não se trabalha para ter várias ocas e barcos. Entre eles, o trabalho os realiza, não os mortifica. Aos que acreditam que não se pode mudar essa sociedade, "vamos falar de sapatinho" e passar pro próximo post. Mas para ainda escuta o lado Che que se recusa a entregar os pontos em cada um de nós, acessem: http://www.mirante.org.br/01

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