segunda-feira, 9 de junho de 2008

Me perdõem bichinhos

Depois de meses com um cansaço e falta de vontade de fazer qualquer coisa, a médica e nutricionista resolveram o mistério: nada de depressão, mas estou no prólogo do princípio do prefácio do início da anemia. E ouvi horas a gastro e a mãe judia sem ascendência semita insistirem para que volte ao menos temporariamente a comer carne. Gozado! Elas acham que sou xiita a ponto de continuar passando mal e deixar a saúde degringolar de vez. Claro que dá uma dozinha, minha prima tem razão, não é possível ter um cachorro em casa e gostar somente dele, pois os mamiferos têm o mesmo olharzinho adorável. Mas preciso dar cabo dessa falta de ânimo tão pouco usual em mim. Foi uma experiência e tanto tirar a proteína animal aos poucos. Meditadores, yogues e massoterapeutas têm razão: diminuímos a raiva, impulsividade, ódio. Lugar comum dizer que se sofrem para morrer, também teremos consequência ao comer. Clichê repetir todos os impactos ambientais e o quanto se desumaniza os trabalhadores de abatedouros tão bem documentados em A Carne É Fraca. Mas como brinquei com minha amiga do teatro: é tão pesado manter uma dieta natureba, sem agrotóxicos, carnes e afins, que deve sair mais em conta bancar o câncer em consequência disso daqui uns anos. É um xiste, não me apedrejem!

Um comentário:

Claudia disse...

Apóio...desde qu faça dieta vegetariana corretamente, como tenho dito...rs.