segunda-feira, 9 de junho de 2008

A dor que já não dói...

...no meu caso é sempre um engodo. Quando desconfio que aquela frustração, mal estar, inconformismo, amargura, nadar e morrer na praia, batalhar e empacar no mesmo ponto foram digeridos e ficaram bem resolvidos, o corte aparentemente cicatrizado ameaça abrir, tenho que fazer novo curativo, mas a dor é tanta que não faço idéia de por onde se começa a estancar a represa que se esvai. Como se livrar do tédio/ crise existenciais da desconfiança de tentar de novo, ouvir promessas vãs e se decepcionar novamente? Continuo muito mais "em casa" entre os pé rapados de redação. Eles não estão felizes com o que ganham, mas com o que fazem sim. Já nós do ladod e cá do balcão, não nos contentamos nem com um, nem com outro. Adoro as histórias de quem está no meio do povão, entre pautas imbecis e algumas que realmente prestam serviços! O mundinho corporativo dos pseudo executivos da comunicação me provoca asco. Estaria eu no rumo da segunda faculdade se tivesse conseguido me manter por anos nas matérias de rua como sonhei no prólogo do princípio do prefácio do início da carreira? À PQP os que acham que tentei pouco - meu limite era a assinatura da lei áurea mais de um século atrás, ou seja, nada de trabalhar somente por amor. Irônico pensar que foi por amor que não "paguei pra trabalhar" numa cidade do interior paulista. na qual quando se esticava a perna, caía no Mato Grosso. Deu certo sim, pelo tempo que tinha que dar, uma década e cé finí dois anos atrás. "Tenho apenas duas mãos e todo o sentimento do mundo", Drummond. Minha psico deve ter razão. Sou estupidamente sensível, não tenho a menor idéia de como lidar com isso, mas o melhor de mim está vindo à tona...

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