terça-feira, 3 de junho de 2008

Como você chama?

Que me perdõem os proprietários de certas alcunhas, mas são mesmo dignas de "bater na mãe" pq são perfeitas pra completar um nome de guerra, pegar uma bolsinha e começar a rodá-la em alguma esquina da Amaral Gurgel: Jaqueline, Valeska, Natasha, Sacha, Andressa, Michelly, Ludmila, Samara, Tássia, Valéria, enfim, não combinariam com Furacão, Arrasadora, Avassaladora, Pega pra Capar?
Usar o filho para homenagear avó, pai, tio também é uó do borogodó, faz os pobrezinhos terem nomes que há séculos já estavam mais que datados: Ariosto, Hermenegildo, Alzenira, Anivaldo, Sidronio, enfim, criança não é busto pra fazer homenagem.
Também não gostaria de ter um nome tão lugar comum que numa empresa grande encontrasse uma leva de outros tantos que obrigassem todas q ser chamadas pelo sobrenome feito oficina mecânica: Pereira, Menezes, como quando fiz colegial numa escola que nos divida por letras pelas salas...
E os super originais, negativamente criativos Isaqueline, Kerginaldo, Madeinusa, ...
Em compensação adoro os curtos e grossos: Nara, Nina, Luna, Davi, Ian, Igor, os indígenas Mayara, Iberê, Raíra, Inaiara, Moara, Nayara, Cauã, Luã os étnicos Luaê, os enigmáticos Manu, os hippies Lua, alguns orientais Mayumi, os italianos Pietro, Piera, Luca, Luigi, enfim, grazie a Dio amodoro meu nome. Há anos sou catequizada pela ladainha dos meus pais do quanto eles odeiam os seus, direto das antigas promessas de santo "pra vingar a criança"... Não parece, mas esse é um assunto mega sério: já imaginou querer sumir sempre que ouve a dúvida: qual seu nome?

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