quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Poesia Mística

Em meio a árvores,
Rios, lagoas, flores,
Cheiro de grama
É quando Me arrebata
Tua presença
É quando quero chorar
Tocada por uma música
Pelo olhar de um personagem verdadeiro
Por uma dança de quem põe a alma nela
Quando a arte deixa o tempo em suspensão
Encontro o divino
Meio adormecido em nós
Na promessa atendida
De uma criança
Te sinto em mim
Invadindo cada segundo
Deixando sem ar
Fazemos as pazes, brigamos
Que é de amor e ódio
Nossos reencontros
Quando um olhar amoroso
Vence todo o risco,
Contra todas as estatísticas
Na dor tirada pela mão
Nos pequenos sonhos realizados
Apesar da dúvida
No despertar de amor de mãe
Pela filha que não era minha
Pés na terra molhada
Com todos os sentidos
Inebriados pelo presente
Olhos cheios d´água
Ânsia de conhecer
Cada mergulho na profunda
E inexplicável conexão entre nós
Quando me reconheço
E te percebo
Em cada transformação inexplicável
Nisso que me deixa fervendo
E rendida

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