quarta-feira, 14 de maio de 2008

Renovação de feriado

Gostar mais de paquerar os professores de yoga do que da prática propriamente dita. Sentir tanta gratidão, presença, contentamento na presença de Deus na cachoeira e entre as montanhas, a ponto de não conseguir segurar o “choro bom”. Desdenhar da propaganda das meditações ativas da colega e sentir que suava a sua velha versão, se ver renascer, se ver grávida, vibrar tanto a ponto de quase cair para trás na vivência. Sentir saudade das 8h de computador depois de 2h de cavalo. Ter dó da égua. Sair do retiro e enfiar o pé na jaca na pizzaria da cidade, aceitando todas as ofertas de vinho, Malzbier, tirar sarro da calma irreal e dos pedidos nonsenses dos instrutores de yoga na fogueira. Conquistar a unanimidade da recomendação dos colegas que tem mesmo é que virar atriz. Esquecer as lembrancinhas compradas na cidade, o chale e a garrafa d´água da Nike no carro da carona pra casa. Conseguir jantar e passar o domingo à noite com os pais, sem pressa, nem briga ou vontade de ir embora correndo. Obriga Yoga Flow. Saudade de São Francisco Xavier.

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