quarta-feira, 14 de maio de 2008

Mais do mesmo

Não pode deixar a garrafa d´água em cima da mesa, tem que escondê-la na gaveta, nem é permitido tirar os sapatos ao lado da CPU do próprio computador, derrubar a bolsa embaixo do computador sem querer e expor a bagunça pessoal, espalhar papéis, bloquinhos e agendas ao lado do teclado, ter porta-retratos, santinhos, fundo de tela ou descanso personalizado, deixar o celular fora do modo vibratório, ficar torta na cadeira pq o ar está congelando, tentar fugir corporalmente comendo a unha ou se escondendo atrás do cabelo pq a chefe da chefe só detona. Qual o caminho mais lugar comum? Procurar outro trabalho? E quando se está "brochada" o suficiente de nadar e morrer na praia, correr e empacar no mesmo ponto, batalhar e se ver no mesmo problema, trocar seis por meia dúzia, bosta por merda, várzea por semi várzea, meia boca por 1/32 de boca? Tem, mas acabou. Passa mais tarde. Pára o mundo que ela quer descer.
E depois de se cadastrar em site de namoro, ser apresentada para amigos dos amigos, conhecer prospects em lugares imprevisíveis, ressuscitar amigos coloridos sumidos, mandar e-mail, torpedo, ligar e eles... Se aproximarem meio centímetro? Como dar um chega para lá na preguí existencial amorosa?
Bem, os cursos, relações familiares e amigáveis vão bem obrigada, apesar de como dizia a personagem diarista da TV Globo pro Todo Poderoso: "tá caprichando heim colega?" Se pergunta se dançou atoladinha na mesa da Santa Ceia ou usou o Santo Sudário como canga?

Nenhum comentário: