terça-feira, 20 de maio de 2008

Pérolas do Tempo de Transcendência

“Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o olhar à frente mais uma vez, elevo, só, minhas mãos a ti, na direção de quem eu fujo.
A ti, do fundo do meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo essas palavras: ‘Ao Deus desconhecido.
Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos
Seu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-lo.
Eu quero te conhecer, desconhecido.
Tu que me penetras a alma, e qual turbilhão, invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero te conhecer, quero servir só a ti”.

Nietzsche, também do livro do Boff

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