terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ano fertilizado por Dionísio

Na semana seguinte ao aniversário em que estreiou a versão 3.1, o produtor da Seleção Stand Up Comedy do Teatro Folha curtiu o texto em que brincou com o tombaço tomado na "Vila Olímpiada" e a chamou para participar do Open Mic. Confirmou o que diz Veríssimo: os tagarelas são os maiores tímidos, que falam pra despistar. Ficou sem graça, mas não faltou assunto. O apresentador riu mais atrás das cortinas que a platéia. Lembrou da diretora que reclama dos que saem para ser chique, ver peça e jantar, os piores públicos. Shopping Higienópolis. Será? Não fugiu à sua teoria que não há primeira vez boa, tudo tem que apromorar. E provavelmente quanto mais ensaio, menos improviso, melhor a comédia sem figurino, cenário e parceiro de cena. Concordou com o produtor, melhor fazer peça que stand up. Mas quando saiu e encontrou com os amigos que não puderam entrar, ouviu de uma das integrante do público, ilustre desconhecida: "parabéns, continue"! Será que ainda se cobra muito? Está mais que satisfeita com o balanço artístico de 2008: subiu 11 vezes ao palco, uma em espanhol, oito no musical do Recriarte, uma com a tragicomédia Assombrações e essa c"ara de pau super de fazer rir sem auxílio de recurso... nenhum". Mais fácil animar amigos e familiares. Mas ainda escreveu um livro infantil e um monólogo, inéditos. Engatilhou parcerias cênicas para o ano que vem, emprestará o lap top da amiga para escrever os livros que pedem para nascer no recesso de fim de ano, se matriculou em artes cênicas na Faculdade Paulista de Artes. "Subo nesse palco, minha alma cheira a talco como bumbum de bebê/ Minha alma clara só quem é clarividente pode ver"... Gil

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